quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Escolas matam a criatividade?

É triste mesmo. Escola cria limites. É fato. O que as escolas deveriam fazer é usar o mesmo sistema até a quinta série. E paralelamente disponibilizar várias oficinas (dança, desenho, teatro, música, aulas práticas...), com mesmo valor e importância que as aulas tradicionais,acompanhando atentamente cada criança para ver o que qual(is) assuntos ela mais se interessa e estimular ao máximo. Depois da quinta série deixar que a criança escolha quais as aulas que ela quer assistir.



quarta-feira, 11 de maio de 2011

Assine -- > Preço justo Manifesto

INFORMAÇÃO SEM IMPOSTO





Ano após ano somos estuprados pelos altíssimos impostos no Brasil. Tiram muito e devolvem praticamente nada, deixando um verdadeiro rombo no orçamento de diversos brasileiros. Ano após ano, também, vemos notícias sobre corrupção, festa com dinheiro público e aumento de salários dos políticos, mas não fazemos rigorosamente nada. Para se ter uma ideia, hoje, dia 26/04, o site www.impostometro.com.br informa que, em apenas 4 meses, o governo arrecadou mais de 440 BILHÕES DE REAIS. Onde está o nosso retorno? Onde estão nossos benefícios devolvidos? Onde está o nosso dinheiro? Ah sim, provavelmente no showzinho do Luan Santana realizado com verba pública somente para servidores do estado, que custou 1.3 milhão de reais… Do nosso dinheiro.

Está na hora de utilizar a Internet para organizar um manifesto pela luta do que consideramos justo.

Há tempo demais somos obrigados a pagar valores exorbitantes para podermos ter aquilo que o resto do mundo inteiro tem barato: produtos de mídia e eletrônicos como DVD’s, BluRays, Videogames, Jogos, iPads, iPhones, iPods e tantos outros exemplos. No país onde o salário mínimo é de 540 reais, nosso governo tem a cara de pau de fazer com que um simples lançamento de filme em BluRay saia por 80 desses suados reais.

Oitenta reais em um filme é mais que uma cuspida em nossa cara, principalmente quando sabemos que, lá fora, o mesmo filme é vendido por ridículos 26 reais (no caso, 17 dólares). O mesmo acontece em todos os outros segmentos.


É a sua vez de FAZER PARTE

Clique aqui e assine o manifesto

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Coletivo Nada Será como Antes


Nasce na Universidade de Passo Fundo uma nova opção para pensar a realidade e necessidades do estudante.


O Coletivo Nada Será Como Antes reúne estudantes da Universidade de Passo fundo e tem como objetivo principal construir novas formas de lutar pelos direitos estudantis, tais como o acesso e a permanência estudantil, melhor infraestrutura das salas de aula, segurança no campus entre outros.

Somos a juventude que não se cala, não baixa a cabeça, não se rende nem se vende e luta por mudanças. Somos estudantes universitários unidos num movimento que busca ser contra as injustiças do mundo e por uma sociedade onde não exista nem explorados nem exploradores.



Julian Corato

Não ao Aumento da Passagem

quarta-feira, 23 de março de 2011

Resenha: O ensino da evolução biológica: um desafio para o século XXI


De Rosana Tidon e Eli Vieira

A evolução biológica é um assunto que atinge várias áreas da ciência, dando a chance ao indivíduo que a utilizar, ter um senso crítico acerca da diversidade da vida e de desafios impostos pela sociedade, emancipando-se adaptável. O ensino de qualidade da evolução biológica é indispensável para tornar o legado de Darwin útil para as reflexões humanas sobre a nossa origem.

Devido a acontecimentos no ensino da evolução biológica em países de diversas partes do mundo, em que contrapontos a evolução, provindos dos créditos do criacionismo, estão levantando questões sobre formas como se ensina a evolução atualmente em nosso país, já que alguns ocorridos que ameaçam a estrutura do ensino da ciência nas escolas brasileiras são ignorantemente cometidos. Uma das maiores correntes do criacionismo contemporâneo o “planejamento inteligente” foi sugerido como opção ao ensino da evolução, até sendo considerado como científico. Nas escolas brasileiras o ensino da evolução biológica enfrenta barreiras como falta de material didático, bem como o preparo das concepções sobre o assunto dos educadores. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), segundo os autores, tem vários problemas no ensino da ciência que chegam das séries básicas, a qual se intensifica humildemente no ensino médio, no pesar de ser passado aos estudantes aos frangalhos, tentando concretizar uma ciência holística e integrativa numa visão direcional e progressista, senão quando erradamente lamarckistas (não condenando à contribuição muito importante de Lamarck a evolução, má compreendida pelos interpretadores de sua obra).

Os autores discutem propostas visando melhorar o ensino da evolução biológica, trazendo as notadas reflexões de governos e instituições nacionais e internacionais, descrevendo soluções como a formação contínua e atualizada dos professores, revisão e reforço dos currículos de ciências e biologia, e a última, o contínuo aperfeiçoamento do Programa Nacional do Livro Didático. Discorrendo sobre o tempo abordado em aula do assunto e o cronograma das disciplinas ligadas a evolução biológica, chegando a máxima na definição da estratégia que o MEC aponta sobre o ensino da evolução: “Contrapor e avaliar diferentes explicações favorece o desenvolvimento de postura reflexiva, crítica, questionadora e investigativa, de não-aceitação a priori de ideias e informações. Possibilita a percepção dos limites de cada modelo explicativo, inclusive dos modelos científicos, colaborando para a construção da autonomia de pensamento e ação”.

No demais do capítulo, os autores sugestionam como deveria se estruturar o ensino desde as séries básicas até as médias, demonstrando as deficiências no ensino nas áreas de genética, evolução geológica e evolução biológica, as quais devem ser melhoradas em qualidade e quantidade, bem como cuidados sobre abordagens sobre o tempo geológico e os impactos causados pelos humanos relacionados ao tempo evolutivo da Terra.

A leitura do artigo é proposital para educadores por ser de uma ciência há muito consolidada e que serve de base a todos os setores da sociedade. O deficiente saber sobre evolução nos remete a desmembrar-se de um instrumento científico que ajuda a esclarecer dúvidas do espírito investigativo humano, e de sua própria capacidade de resolução de problemas sistemáticos. No âmbito de ser relacionada ao ensino da ciência evolução, demonstra o atraso do ensino brasileiro de ciências, o que qualifica e impera como fator de desenvolvimento dos países. Leitura ótima a educadores e a políticos que atuam no ramo da educação.


Rosana Tidon é professora associada pertencente ao Laboratório de Biologia Evolutiva na Universidade de Brasília (UnB). Eli Vieira é biólogo ligado ao Instituto de Ciências Biológicas da UnB.



Por Rômulo Cenci.