terça-feira, 31 de agosto de 2010

“(...) em busca da fé eu vou”

Pelo sim ou pelo não

Infelizmente, persiste ainda no Brasil, muito desconhecimento sobre a mediação de conflitos.

A pergunta mais freqüente dos operadores do direito sobre a mediação de conflitos é se “ seu embasamento é legal ”
Sabe-se que a legislação brasileira não a prevê formalmente e que sua natureza jurídica é apenas contratual, para qual duas ou mais vontades orientadas para um fim comum, contratam um profissional para que este as auxilie a produzir conseqüências jurídicas , extinguir ou criar direitos baseados nos princípios da boa fé e da autonomia das vontades, preservando durante seu procedimento o da igualdade das partes, pressuposto processual do direito pátrio brasileiro.

Sabe-se também, que a mediação parte de uma premissa de devolução às partes do poder de gerir e resolver o conflito, no sentido de que são elas as mais indicadas para solucionar suas questões, pois sabem o que é melhor para elas próprias e enfrentam momentaneamente dificuldades em melhor administra-lo.
Sabe-se ainda que, o Mediador é, toda e qualquer pessoa capaz, entenda-se a capacidade civil, que possua condutas ilibada e formação técnica ou experiência prática adequada à natureza do conflito.

No entanto, perdura-se por uma década o impasse de sua aplicabilidade,enquanto se consagra a exigência de formação para o mediador, ora substituída por conhecimentos específicos relativos a experiência prática adquirida na área de natureza do conflito.

Mas de que valeria se não tivermos uma legislação regulamentada?
Se por um lado vários paises já dispõem de legislação sobre mediação, por outro, no Brasil, a mediação ainda não é normatizada.

Sinto que nos falta políticas publicas que enfoquem necessariamente programas sociais de base, em parceria com as comunidades e instituições especializadas na defesa e promoção dos Direitos Fundamentais e de Práticas Restaurativas.

Contudo, essas iniciativas não devem ser encaradas como remendos ou paliativos para aliviar as pressões contra a ineficiência do Poder Judiciário, mas como uma construção de novas modalidades de regulação social
.
O problema é que nem sempre é fácil conviver com a diversidade de posturas, sobretudo quando se trata de uma Resolução Alternativa de Conflito.
Por mais que se questione a sua legalidade, pelo sim ou pelo não da sua aplicabilidade, seus adeptos sugerem os procedimentos da Mediação, como a melhor alternativa de Resolução de Conflitos.

Considerando-se que, a esfera do direito com suas instituições, ao invés de ser a última instância à qual as pessoas recorrem para resolver suas dificuldades, passou a ser a primeira instância onde se busca a resolução dos conflitos. Como resultado, surgiu um acúmulo de processos e um crescimento vertiginoso da demanda por justiça e solução que se deposita na barra dos tribunais.

Como consequências deste acúmulo de demandas no poder judiciário, nos deparamos, por um lado, com a morosidade, por outro, o estabelecimento de decisões “ por atacado”, amparado muito mais na jurisprudência do que na análise efetiva dos casos, tendo em vista que o tempo escasso não permite uma avaliação personalizada. O subproduto destas consequências é a perda de efetividade nas decisões ( pois
algumas “ chegam tarde demais” ), a impunidade, a sensação de injustiça e a descrença gradativa nas instituições jurídicas como promotoras de estabilidade social.

Infelizmente, enquanto não houver uma legislação e sua regulamentação legal em nosso país, se faz presentes iniciativas que encaram os referidos expedientes de resolução de conflitos exclusivamente como um negócio lucrativo. Assim alguns profissionais, vão buscar amparo técnico e teórico em concepções utilitaristas, com um mínimo de esforço e exigência de preparação.

E aqui, nos deparamos também num impasse do sim e do não. E para que essa iniciativa não morra na praia, devemos prever e prevenir seu começo, meio e fim, com fins de nos assegurar da sua aprovação, como alternativa de resolução de conflito.

Compete a todos nós que acreditamos na Mediação, buscar urgentemente sua legalidade, tendo em vista que a mesma já vem sendo utilizada entre alguns profissionais, que pelo sim ou não, acredita ser ela o melhor mecanismo de resolução de conflitos interpessoais.

Pelo avanço social

A semana da pátria é dessa vez está acompanhada do povo, junte-se a esse avanço contra a desigualdade social no campo e na cidade e promova a campanha.

Para acessar http://www.limitedaterra.com.br/

Rômulo Cenci

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Prisão de Ventre Política



Vários temas estão mexendo com o país na última semana, as eleições sempre usadas para tapar os olhos do povão do que o governo está fazendo, apenas repassando o que convém e a mídia em conjunto – pelo Ibope - pouco falando dos atos governamentais, falando do que os políticos estão fazendo em sua campanha, discursando, viajando pra todo lado como se isso fosse a verdade diante das ações do governo, é ridículo eu ter que citar aqui que o governo continua enquanto acontece as eleições, no entanto a nossa mídia da pouco ao parecer.
Os fatos de não poder fazer piada durante as eleições também faz parte do caminho que a mídia toma pra si, mexem-se contra a tal censura dos candidatos comediantes, os quais podem se eleger naturalmente no atual estado de educação e posição política do estado brasileiro. Enquanto a galera da política que não sabe fazer piada, fica aturdido pelos fatos, envergonhados com a ridicularização da própria profissão, prepotentes em defender o que resta do mau caráter dos parlamentos.
Mesmo assim a política está sendo importante, para ver que dentro do modelo político brasileiro, as eleições são a melhor mostra que política no Brasil é piada, por isso a tal reforma política, já estão procurando a psiquiatria.
Daí vem o que está acontecendo no governo, o Lula assina o decreto para começar a Usina de Belo Monte no Pará, trata-se de uma nova mega hidrelétrica que ele mesmo diz ter discursado muito mais contra, leva em conclusão que a vitória é do setor energético brasileiro. Os indígenas e os povos que estão nas terras que vão ser alagadas? Vai saber se conseguirão se salvar ou sairão ilesos, reclamando da tal obra que irá destruir seu território ficam a mercê do estado. Alertando que na outra Usina gigantesca brasileira está uma das regiões mais violentas do país, mas tudo bem, é longe do irmão Paraguai... não sei ao certo, mas tudo levou ao que é hoje a fronteira dos sacoleiros, uma maravilha!
Ao mesmo tempo, o ministro da agricultura afirma que a agricultura cresce sem agredir o ambiente, a agressão que ele fala é a destruição das florestas na fronteira agrícola ou os agrotóxicos que poluem as águas, os lençóis freáticos, a biodiversidade, população rural e urbana? Junto com a palavra agronegócio que ele tanto defende e usa, o qual é o carro-chefe comercial que atrela os povos as grandes transnacionais, produtoras dos agrotóxicos. Parece que são os números que ele fala que sustentam o superávit brasileiro que o agronegócio, o qual com a alta tecnologia exportam as toneladas de soja, mas pensa, pra onde vai este superávit?
Tudo acontece, está ocorrendo enquanto nós assistimos, ficamos sentados vendo tudo que os políticos fazem, e nós presos apenas com o povo ao lado, tentando esganar a quem está ao nosso lado com as injustiças, e as coisas se repetem, enfim, era só o que queria falar.

Rômulo Cenci

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O salvador da Pátria






Hipocrisia: "A hipocrisia é o ato de fingir ter crenças, virtudes, ideias e sentimentos que a pessoa na verdade não possui. A palavra deriva do latim hypocrisis e do grego hupokrisis ambos significando a representação de um ator, atuação, fingimento (no sentido artístico). Essa palavra passou, mais tarde, a designar moralmente pessoas que representam, que fingem comportamentos.

Um exemplo clássico de ato hipócrita é denunciar alguém por realizar alguma ação enquanto realiza a mesma ação.

O cientista cognitivo Keith Stanovich fez uma carreira do estudo da hipocrisia. Ele a vê como surgindo da incompatibilidade de tais coisas como o interesse próprio e os desejos com crenças de ordem mais alta na moralidade e na virtude. As únicas pessoas que não são hipócritas são a minúscula e talvez não-existente minoria que é tão santa que nunca se entregam a seus instintos mais básicos e o grupo maior que nunca tenta viver segundo os princípios da moralidade ou virtude. Ele dessa forma defende que os hipócritas são na verdade a classe mais nobre das pessoas." http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipocrisia



E você, conhece alguém hipócrita?

Claro que sim! Você é um. (sarcasmo)

Proteja a natureza e viva livremente.

Ótima quarta-feira e restinho de semana...

Valter Manfro Junior

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Ética




Muito se fala por aí em ética¹, mas o que vem a ser isso? O que está palavra quer dizer? E qual a sua importância para nós?

A partir do momento em que os seres humanos passaram a viver em sociedade diferentes formações sociais e culturais implantaram conjuntos de valores éticos como padrões de conduta, de relações intersubjetivas e pessoais, de comportamentos sociais que pudessem garantir a segurança física e psíquica dos membros pertencentes além da conservação do grupo social. Para isto criaram se normas ou padrões de sociedade aonde então se define o que entendem por mal, crime e vício, definem aquilo que julgam ser violência contra índividuo ou contra o grupo.

Ética seria um padrão de conduta que os membros de uma sociedade devem seguir para que seja possível se viver em comunhão uns com os outros, seriam como regras de existência, os padrões éticos variam de acordo com cada cultura, ou seja, no Brasil as mulheres podem andar na praia de biquíni enquanto em alguns países árabes isto seria um insulto e a mulher sofreria opressão. A verdade é que se não houvesse regras ou um padrão ético que cada sujeito deve se adaptar, a vida em sociedade seria impossível, se cada um fizesse o que bem entendesse seria o caos, sem questões de normas éticas, como por exemplo, em relação à legislação civil ninguém respeitando a nada só aos seus extintos seriamos como meros animais irracionais, mas esta é só uma das questões que levanto se não existisse a ética, pois ela corresponde muito em relação a um valor que muito se fala que é o Respeito, se não houvesse regras ou normas a se respeitar não existiria o RESPEITO.

Por fim concluo que a Ética é uma das ferramentas indispensáveis para o convívio dos seres humanos uns com os outros independentemente de qual cultura pertença.



1-(do grego ethos, que significa modo de ser, caráter, comportamento)




Azeredo, Robson Luiz De – Movideias – 21/08/2010

sábado, 21 de agosto de 2010

Sobre Deus

Muitos comentarios sobre Deus nos ultimos dias, eis a minha opinião....

Se você diz que Deus não existe, que ele é uma invenção espetacular do cérebro humano para suportar as limitações da vida. Desculpe-me, mas, para mim, a ciência é o deus do ser humano.

Eu te digo Deus está aqui! Acreditem! Vocês ficarão perplexos ao vê-lo.
Eis Deus aqui em carne e osso!

Acreditem! Este jovem que diz que deus não existe é Deus! Por que lhes afirmo isso?
Porque ele acabou de me dizer que Deus não existe, que é um mero fruto do nosso cérebro! Vejam só! Se este jovem não conheceu os inumeráveis fenômenos dos tempos passados, se ele nunca percorreu os bilhões de galáxias com seus trilhões de segredos, se ele não desvendou como ele mesmo consegue entrar em seu cérebro e construir seus complexos pensamentos, e, apesar de todas essas limitações, ele afirma que Deus não existe, a conclusão a que cheguei, meus amigos, é que esse jovem tem de ser Deus. Pois só Deus pode ter tal convicção!

[...]
Se você não tem segurança para falar de algo tão próximo e visível, não fale convictamente sobre algo tão distante e intangível. Não é sensato.

Se você disser que é um ateu, que não crê em Deus, sua atitude é respeitável, pois reflete sua opinião e sua convicção pessoal. Mas dizer que Deus não existe é uma ofensa à inteligência, pois reflete uma afirmação irracional. Não seja como alguns meninos da teoria da evolução.

Alguns filósofos acham que certos teóricos da evolução possuem uma arrogância insana. Não estou criticando as hipóteses da evolução biológica, mas a arrogância científica sem alicerces. Vários desses cientistas negam veementemente a idéia de Deus apenas porque se apóiam em alguns poucos fenômenos da sua teoria. Esquecem-se, assim como você, de que desconhecem bilhões de outros fenômenos que tecem os segredos insondáveis do teatro da existência. São meninos brincando com a ciência, construindo seu orgulho sobre a areia.
[...]
Reflita sobre os mistérios da existência,

Você pode duvidar de que Deus existe, mas Deus não duvida de que você existe. É nisso que creio.
[...]
Abra a janela e sinta a brisa acariciar seu rosto. Observe os movimentos suaves das folhas e flores.

Reflita, você ainda tem certeza que não existe?

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"Deus, eu não sei quem você é. Eu também não sei quem eu sou. Mas obrigado pela vida e por todas as alegrias e sofrimentos que a transformam num espetáculo único!"


Julian Corato

quinta-feira, 19 de agosto de 2010


Uma campanha está a movimentar um dos maiores entraves a igualdade social no Brasil, o Plebiscito para o limite de propriedade da terra no Brasil, a proposta é que seja no máximo 35 módulos fiscais, como em cada cidade muda a quantidade de terra por módulo fiscal varia o máximo de hectares, no RS ficaria em torno de 900 hectares. Sabemos que o Brasil está com sua história vinculada a latifúndios desde a invasão dos portugueses, ainda mais depois do último século as diferenças terem sido agravadas com o êxodo rural e enchimento das cidades, os números a seguir comprovam essa diferença, e muitos que estão na fronteira agrícola com a floresta amazônica sabem como são as propriedades e como funciona a política naqueles locais.

Vivem hoje na zona rural brasileira cerca de 30 milhões de pessoas, pouco mais de 16% da população do país. O Brasil apresenta um dos maiores índices de concentração fundiária do mundo: quase 50% das propriedades rurais têm menos de 10 ha (hectares) e ocupam apenas 2,36% da área do país. E menos de 1% das propriedades rurais (46.911) têm área acima de 1 mil ha cada e ocupam 44% do território (IBGE 2006).

As propriedades com mais de 2.500 ha são apenas 15.012 e ocupam 98,5 milhões de ha: 28 milhões de hectares a mais do que quase 4,5 milhões de propriedades rurais com menos de 100 ha (Frei Betto, retirado do site pelo Plebiscito).

Então, ao leitor, qual a tua idéia sobre o Plebiscito??

Para mais informações, artigos e notícias: http://www.limitedaterra.org.br/index.php

Rômulo Cenci

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

liberdade, doce liberdade....




Você é livre! Os problemas daqui, só nós poderemos resolver. Não espere ajuda divina. Não há ninguém lá. Aja por você mesmo. A fome, só o homem pode resolver. A desigualdade, só o homem pode resolver.

Aja com amor e respeito.

"Eu preciso da religião, assim como um peixe necessita da bicicleta!"

Valter Manfro Junior

terça-feira, 17 de agosto de 2010

"Se quisermos continuar além dos próximos 100 anos, nosso futuro está no espaço!"


Stephen Hawking, talvez o homem mais odiado pelos criacionistas, mas o mais amado pela ciência, fala em conquistar o espaço.


Devido nosso consumo nem um pouco sustentável, deveremos conquistar outro planeta nos próximos anos, se quisermos ainda ter o prazer de existirmos.


Parece também que deus não quis se encomodar em criar vizinhos para nós, humildes humanos. E parece meus amigos, que sim, estamos sozinhos. Ao menos na Via Láctea.

Vejam o vídeo e tirem suas próprias conclusões.









Valter Manfro Junior

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


No sábado, estive visitando a propriedade de um agricultor localizado no interior de Carazinho, em que pese ele não ser um agricultor que more na propriedade em tempo integral, as características de como ele vê a propriedade é realmente diferente da maioria dos agricultores da região, sendo uma propriedade com 150 hectares, sendo destes 110 de mata nativa e regenerada, ele passa a preservar a natureza sendo reconhecido na região com o questionável estereótipo de ecologista, não dele como um preservador, mas me refiro aos que julgam ecologia muito previamente do que ela representa, denegrindo a imagem de uma ciência que questiona muito o nosso modo de vida. No que falo do agricultor, realmente é um grande ecologista prático, desculpe-me a redundância, pois a floresta por ele preservada a mais de 30 anos é também um meio de subsistência alimentar e econômica, pecuarista, produtor de carvão de origem de mata nativa (árvores caídas, velhas ou derrubadas por questões climáticas), produtor de erva-mate, além dos infindáveis produtos florestais que pode retirar mantendo aquela floresta de um modo sustentável. Andando pela propriedade, a qual tem uma Araucária centenária (foto) que leva como símbolo a propriedade e marco das florestas da região, sendo mesmo assim na minha avaliação um agricultor abandonado, a mercê das leis ambientais, de tecnologias e longe da visão de muitos ecólogos espalhados mundo a fora, as possibilidades que ele viu na floresta é a visão de poucos, são daquela mínima parcela da população que está dia-a-dia no contato com a natureza, em que todo conhecimento foi por ele conseguido através da própria experimentação e pelo esforço em conhecer mais sobre a biodiversidade.
Trago o relato acima, virtualizando várias questões filosóficas, científicas e políticas (redundância novamente), da colonização do estado, por implicações culturais dos agricultores que na região se instalaram, não é de se assustar de como está nossa região, em especial o Alto Uruguai e o Planalto Médio, dominado por monocultivos retratando o modelo de agricultura agroexportadora e insustentável e o contraste pelo agricultor atingido pós anos de extração florestal que nos traz a questão se a floresta é obstáculo a produtividade ou desafio de um novo paradigma tecnológico de sustentabilidade.
No momento, diante do atual cenário ambiental mundial e brasileiro, questões como propostas de um novo código florestal brasileiro, limite da propriedade rural, agronegócio, os quais trazem esse ponto ao nosso pensamento, que na nossa região o que torna a floresta empecilho a produção, além de cultural, também político, desde leis até as políticas públicas, remete a uma nova fase, de discussão sobre ambiente que envolve todos os segmentos da sociedade.
Talvez devamos relembrar a qual modo de vida estamos sobrevivendo, ao acúmulo populacional em cidades, virando parasitas do mundo e da nossa biodiversidade, ou procurarmos rever nossos conceitos sobre a natureza, não só como lazer, nem ambiente de estudo, mas como integrantes dela, e bem como o porte do agricultor, de uma mente capaz de mudar, a qual está sempre estudando seu ambiente e se adaptando com ele diante das adversidades do governo, da cidade e as pessoas deste mundo.



Rômulo Cenci

Indústria Cultural



Em um trabalho de pesquisa desenvolvido pelo professor Luiz Carlos Golin da Universidade De Passo Fundo, este veio demonstrar a forma como a cultura está sendo moldada nos dias atuais por mecanismos como a Indústria cultural que tem como objetivo vender a mesma ideologia para grande parcela da população com intuito de formar indivíduos culturalmente medianos, influenciando para que as pessoas escutem as mesmas músicas, comprem as mesmas coisas, ou seja, funciona como um sistema de marketing que visa ao consumismo.

A indústria cultural age principalmente nas classes média, média-baixa e baixa, sendo responsável por fazer com que as identidades destes indivíduos seja sempre levada para os lançamentos (modelos) que a moda impõe. Mesmo que as pessoas não estejam confortáveis fazendo uso daquilo que a moda do momento exprime como paradigmas, levam por idéia que estar atualizado é mais importante.

Desta forma constrói-se o individuo mediano ou de massa, culturalmente falando, com ausência de uma originalidade, é um tipo de sujeito que não tem capacidade de se vestir por seus gostos próprios, tem falta de um senso crítico. Outro ponto da questão é que a grande sociedade só reconhece o individuo como participante dela se ele se adaptar a aquilo que lhe é imposto, principalmente com relação para com aspectos materiais.

Quem ostenta este mecanismo industrial de cultura é o sistema capacitador (tecnologias responsáveis por divulgar informações) como, por exemplo: televisão, internet e rádio.
Quais os valores que a mídia tem transmitido? Por tanto, devemos manter – alerta-se para não sermos pegos por esta indústria cultural, e procurar fazer o que a gente realmente gosta,vestir aquilo com que mais nos sentimos à vontade, escutar aquela música que gostamos, beber cerveja por que queremos e não por que sendo assim estaremos adeptos a sociedade para obtermos maior reconhecimento ou para agradar aos outros, devemos ter a percepção daquilo que estamos a cultuar e cuidar para não cair no jogo da publicidade e propaganda.

Claro que vivemos em um mundo que em grande parte é democrático, cada um tem seus gostos e devemos respeitar, porém para que nossas mentes não sejam sujeitadas a virarem meras consumidoras também é importante ser crítico filtrando informações que se passam pelo sistema capacitador e averiguar o que realmente está se cultuando, pois hoje devido ao sistema econômico, se pensa muito mais no comprar e vender do que na formação da mentalidade das pessoas ou na cultura de um povo.


Robson Luiz De Azeredo

sábado, 7 de agosto de 2010

Qualidade


O termo qualidade é usado em muitas situações, podemos falar de qualidade de vida, qualidade de ensino, qualidade pessoal.
A qualidade esta sempre ligada ao modo como o telespectador observa o fato, exemplificando.
"...Estou eu morrendo de vontade de tomar aquela cervejinha de sábado, vou ao boteco da esquina e peço uma Polar, o senhor me serve a cerveja e eu tomo. Bah, essa cerveja esta uma merda, esta quente, perdeu para mim a qualidade naquele determinado momento pelas circunstâncias e pela situação Mas será que ela não tem qualidade, a AmBev fabricou a cerveja seguindo todos os padrões importou matéria prima do exterior, usou a melhor água, mas naquele determinado momento para mim, com toda a cultura de tomar cerveja gelada..."
Talvez para um alemão com a cultura de tomar cerveja quente ela seria ótima de boa qualidade, mas para mim, não. Como posso julgar qual é a melhor cerveja? tenho que definir pontos, por exemplo a Polar é melhor que a Skol, se eu analisar quão forte ela é, não posso julgar a qualidade, ou o que é e não é melhor apenas pela minha opinião tenho que definir pontos específicos para fazer um julgamento correto.
Analiso um amigo meu, seu sonho é comprar um som para colocar no carro e agitar com as mulheres pela noite, estuda uma coisa que não gosta, para passar em medicina e fazer o que não gosta, apenas para conseguir status, comer bundinha lisa. Ao meu ponto de vista, a vida dele não tem qualidade nenhuma, mas para ele isso é a qualidade que ele quer para sua vida, vive muito feliz e não se importa mais com nada. Exemplo esse que já pensamos várias vezes em rodas de amigos, será que nos somos os loucos sem qualidade de vida porque pensamos no mundo, porque queremos ser legais diferentes humanos, ou eles que acham que o mundo é uma festinha de playboy, que comer mulher é tudo na vida?????
Entramos em um paradoxo sem noção, ao momento que nossa qualidade é expressada pela nossa própria definição, não temos como comprovar que nossa vida é melhor que a dele, ou que a dele é melhor que a nossa.

Ao momento que, o primeiro o debate politico citado abaixo não teve 1/5 da audiência do jogo da semifinal da libertadores, podemos analisar qual qualidade a maioria do povo brasileiro valoriza, mas afinal é de qualidade ou não?


“ Qualidade – Um termo subjetivo, para o qual cada pessoa, tem a sua própria definição."


Julian Corato

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Debate

Hoje, as 22 horas pela Rede Bandeirantes acontecerá o primeiro debate entre os presidenciáveis, importante acompanhar para ter um pouco de noção do comportamento de cada candidato, no entanto os candidatos sempre tem outras coisas em mente. Acredito que debates podem modificar alguma coisa no caminhar das campanhas eleitorais, pois o Brasil é movido a televisão, mas a realidade é muito longe do que aparece nas telinhas.
Rômulo Cenci

Sobre Intolerânica e Preconceito

Para o último vídeo caso não consiga acessar: http://video.google.com/videoplay?docid=-1437724226641382024#


Alguns vídeos sobre porque ser ateísta e algumas movimentações de ideias que pode tirar algumas dúvidas para saber quem são os Ateus, Criacionistas ou apenas crêem que existe algo maior...

Rômulo Cenci

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Intolerância e Preconceito

No final do mês passado (julho/10), o Sr. José Luis Datena, em seu programa de fim de tarde BRASIL URGENTE, discriminou acintosamente as pessoas que não crêem em um deus, ou seja, os Ateus. Na ocasião, Datena estava noticiando a morte de um velhinho que fora enterrado vivo, quando falou: "Um ser humano crente em Deus não pode ter sido executor de tal barbárie."
E disse mais: "Só poderia ter sido obra de um Ateu."
E depois completou: "Os Ateus só podem ser algum tipo de pacto com o diabo."

No decorrer do programa, Datena noticiou também a morte de uma criança de 2 anos, que fora assassinada no colo da própria mãe. Um ato violento e covarde. Palavras de Datena: "Meu senhor e minha senhora. Vocês que estão me assistindo agora, vocês não acham que isso é pura falta de Deus no coração? Isso é coisa do Coisa Ruim. Eu nem gosto de falar o nome. Mas Deus é mais! Porque esses caras vão ser colocados na cadeia! Isso é maldade pura! Enterram um velhinho vivo e matam uma criança de 2 anos no colo da mãe. Isso não é coisa do Coisa Ruim? Hãn!? Temos que crer em Deus! Por que Deus coloca o capeta lá pra baixo, velho. Esse é o grande detalhe..." E assim o Sr. José Luiz Datena continuou com seu programa e ignorância.
Depois, ainda durante o programa dele, fez uma enquete interativa para os telespectadores ligarem para dizer se crêem ou não em Deus. E ainda afirmou que nem sequer fazia questão que pessoas descrentes assistissem a seu programa.
O que podemos notar, é que Datena foi como já foi em outras ocasiões, ignorante, intolerante e preconceituoso. Onde estamos? Idade média? Estamos no ano de 2010! As pessoas têm liberdade de escolher em o que e quem crer. A falta de crença em um ser que sequer sabemos que existe não é indução à violência. Quem fez isso foi nosso apresentador do Brasil Urgente. Indiretamente falando para apedrejar os Ateus. Como que só por que o cidadão é Ateu, é assassino, ladrão, cria do Inferno, ou sabe-se lá o que mais passa pelas mentes perversas.
75% das pessoas crêem em algum deus. 75% dos presidiários são crentes. Menos de 0,1% dos presidiários são Ateus. Deus não tem nada a ver com isso. Isso é maldade dos humanos.
O fato de crer ou não em Deus, não diz se você será bom ou mal.
O mais importante não é a crença do ser humano. O que importa mesmo é o respeito ao próximo. Já teve, tem, e sempre terão guerras por causa da religião. Morte de inocentes, destruição de nações, tudo por causa de um ser invisível e inexistente.
Este assunto daria discussão durante dias e noites. Mas lembre-se, o respeito gera paz e harmonia entre os povos. Acredite no respeito, o restante, é fantasia para a alma.


Valter Manfro Junior

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Partidarismo no Brasil




Partidarismo no Brasil


Em um ano eleitoral no Brasil, muito se fala no partidarismo que acontece no cenário político, principalmente pelo motivo de muitas decisões tomadas por nossos “ilustres” políticos não favorecerem ao povo, mas sim, aos seus partidos políticos e a eles mesmos ou quando muito a um grupo seleto de pessoas, como por exemplo: grandes empresários que retribuem patrocinando suas campanhas nos períodos de eleição.

Estes indivíduos que estão no poder parecem pouco se preocupar com os problemas os quais o povo está passando. Muitos projetos que viriam a beneficiar a população desprovida de alguns recursos, sejam estes educacionais, na área da saúde ou segurança pública, são rejeitados no plenário por motivos partidários.

Por mais que se tenha um bom político junto às assembléias e este apresente boas idéias para o bem social, se ele não tiver a maioria na câmara ou não pertencer a um partido que tenha altos recursos financeiros, certamente seus projetos não virão a ser aprovados e ele acabará sendo mais uma das marionetes do jogo partidário.

Em muitos casos os partidos políticos de menor expressão acabam se juntado com algum outro de maior prestígio nacional, é o que chamamos de coligação, só que nesta fusão partidária existem interesses, é claro, por exemplo: o partido menor votará na câmara de deputados ou senadores a favor dos projetos do partido de maior expressão ao qual ele se aliou, em troca disto, exigirão cargos públicos ou até mesmo algum ministério no governo federal, continuando assim o ciclo da politicagem focada em interesses partidários e individuais.

Outra observação a se fazer é quanto à estratégia utilizada por estes políticos em períodos de eleições ou em crises governamentais, para silenciar ao grande público, fazendo com que este não venha questionar suas decisões, usam da velha política do “pão e circo”, como em Roma que organizava espetáculos em grandes arenas e fornecia alimentos para manter o controle da população e a hegemonia do império.

Atualmente não é diferente, o governo fornece alimentos através de alguns projetos sociais que estão em atividade e organiza eventos como a Copa Do Mundo, que prende a atenção do grande público, utilizando os meios de comunicação que exercem grande influência sobre o meio social, sem contar que muitas rádios e emissoras de televisão pertencem a políticos do alto escalão nacional ou a algum familiar próximo destes.

Com o jogo do partidarismo não há por que se ter tantos cargos de senadores e deputados custando horrores aos cofres nacionais, fora o fato de muitos destes roubarem dinheiro público, que iria beneficiar o maior bem do país, ou seja, o seu povo. Talvez se houvesse uma maior centralização do poder, ficaria mais fácil de fiscalizar estes políticos e aos poucos ir peneirando, separando o joio do trigo, colocando no lugar dos maus políticos por assim dizer, pessoas que sejam capazes e interessadas em defender os interesses de seu povo e não para se satisfazer a si próprio ou a um pequeno grupo de pessoas, devem defender a justiça e lutar para que aja a diminuição da diferença entre as classes sociais, para que o Brasil seja um país mais justo e que o cidadão que pertence a esta nação tenha orgulho em dizer: Eu sou Brasileiro!!!

Claro que para haver estas mudanças políticas no Brasil devem acontecer algumas outras alterações, principalmente em relação à educação, ferramenta indispensável nesta metamorfose, muitos dizem que precisa se de uma revolução, porém, esta atualmente é inviável, para acontecerem às mudanças necessárias cada indivíduo precisa ter iniciativa própria ainda mais aqueles que têm um maior grau de instrução, estas são as pessoas que podem alterar o cenário passando as informações que sabem para a grande maioria do povo, que muitas vezes está desinformado do que acontece no cenário político ou deixa se manipular pelos meios de comunicação. Para ocorrerem às transformações que desejamos ver no cenário político e social, precisamos mudar a nós mesmos e averiguar se os valores aos quais estamos cultuando não são os mesmos que os políticos corruptos valorizam, como por exemplo, este individualismo, que acabamos seguindo e passando por cima das outras pessoas, para obter um maior crescimento econômico, por tanto muitas são as questões, mas “para se tirar o suco doce da laranja primeiro deve se tirar a casca” para chegar a tais mudanças deve se passar por etapas e a primeira delas é informar a grande maioria da população sobre as formas que os políticos utilizam para manipular a grande massa populacional.

A gente deve ser a mudança que queremos ver. Uma frase que aborda está mesma idéia é a do cantor e compositor Gabriel o pensador que diz a seguinte frase:

“Muda que a gente muda, o mundo muda com a gente, a gente muda o mundo na mudança da mente e quando a mente muda a gente anda pra frente, Na mudança de atitude não há mal que não se mude, nem doença sem cura, na mudança de postura gente fica mais seguro, na mudança do presente a gente molda o futuro”.

http://www.youtube.com/watch?v=KGjTdt2AeGA

Robson Luiz De Azeredo

domingo, 1 de agosto de 2010

Som de acompanhamento...

Ciência para quem?


Depois de escutar o empate do Grenal na Guaíba, vou ver minha caixa de entrada de e-mails e vejo que chegou mais um boletim da AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia, diz ser a edição de número 500 de informações sobre as denúncias de irregularidades sobre transgênicos, agrotóxicos e injustiças nas relações comerciais promovidas por governo e transnacionais que trabalham juntas imperando as tecnologias aos produtores de alimentos no país. Nesta edição, fala sobre o impedimento pelo Conselho Nacional de Biossegurança (CNBio) do milho Bt da multinacional Bayer na entrada no comércio brasileiro, realmente uma vitória para um país ecológico. CNBio é um órgão do governo responsável por aprovar as entradas dos transgênicos e OGMs das transnacionais relatadas, analisadas e repassadas pela CTNBio, órgão técnico. O CNBio denunciou irregularidades no relatório sobre como este milho vai se comportar no ambiente amazônico.

Além do mais, no boletim fala sobre a reunião anual da SBPC, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciencia, ressalvando que a entidade deve participar mais a fio sobre essas liberações dos OGMs participando e cobrando mais transparência nas aprovações dessas tecnologias. Finalmente, o país esta caminhando na direção de uma ciência para seu povo, ou pelo menos começar a discutir sobre isso, num debate de biosseguranca durante a reunião anual que acontece este ano em Natal (RN) da SBPC de Edilson Paiva, ex-membro da CTNBio e Rubens Nodari, professor e pesquisador da UFSC defenderam os lados, nos quais Edilson Paiva afirmou que a CTNBio sempre aprovou os pedidos de liberação comercial de transgênicos com base na ciência e não foram do jeito açodada e com pouca transparência como afirmado por muitos no debate. No entanto, o professor Rubens Nodari falou que não é contra a tecnologia, mas a CTNBio aprova os OGMs sem o principio da precaução tão necessária para a ciência. Nisso, já sabemos que como entraram as tecnologias no Brasil, de uma forma pirateada pelos países fronteiriços do Brasil, que depois de ter entrado foram empurradas por leis que condizem com as tecnologias e sem nenhuma precaução dominando o território da agricultura exportadora brasileira, seguido de outras varias aprovações de porte submisso da CTNBio e CNBio em favor das multinacionais.

Assim, vemos que mesmo com tanta contaminação do país por agrotóxicos, erosão de solo, eutrofização de rios e tantos outros problemas promovidos pelo atual modelo de agricultura, temos um passo a favor do ambiente Brasil, enfim os cientistas brasileiros parecem terem começado a notar que a tal neutralidade por eles principiada na ciência, é mais política do que pensam, ela mais trabalha em favor dos estrangeiros, aumentando seus lucros provocando injustiças sociais para os que são agricultores brasileiros verdadeiros. Torço que comecem a ver o Brasil, como fala Hugo Chavez, soberano em suas tecnologias e saia dessa política de colônia do hemisfério norte, promovendo políticas publica para o povo brasileiro.

Não é apenas uma informação que trago aos leitores sobre os transgênicos e biosseguranca, mas também uma ideia que deve ser sempre lembrada e pode estar regendo a vida de muitos, caso pretenda entrar num meio cientifico e praticar a ciência, leva consigo esta premissa, a ciência que produzo é para quem? Devo produzir conhecimento apolítico ou político? A neutralidade na ciência? Ah, para mim é piada defasada.

Para mais informações sobre o boletim da AS-PTA: http://www.aspta.org.br/por-um-brasil-livre-de-transgenicos/boletim/

Rômulo Cenci