terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Informática na Educação



Pode-se considerar que a invenção do primeiro computador é um evento relativamente recente, se levarmos em conta o tempo que o homem vem desenvolvendo esforços no sentido de processar informações de forma mais eficiente. No que diz respeito ao uso do computador na educação, o acontecimento é ainda mais recente, pelas leituras realizadas até aqui, data-se o início da década de 60, as primeiras tentativas neste sentido.

Inicialmente o uso de computadores na escola estava intimamente ligado à administração. Tentativas de utilização didáticas eram restritas e, segundo alguns pesquisadores, apresentavam uma série de dificuldades. Segundo Marques (2001)¹ , Pappert foi dos pesquisadores pioneiros no uso do computador na escola. Um de seus objetivos era oferecer aos jovens a aprendizagem “concreta” de conceitos geométricos e matemáticos.

Apesar de todos os estudos realizados em prol da inserção do computador no ambiente escolar, a experiência brasileira de “informatização do ensino” começa apenas no início da década de 80 e praticamente ligada a rede privada de ensino do sul do país.

A popularização desse instrumento e de sua utilização na escola teve como ponto de partida a globalização que apontou a urgente necessidade de uma verdadeira evolução tecnológica.

O computador é sem dúvida uma bela invenção do cérebro humano, a qual cada área de atividade da sociedade quer adaptar suas necessidades e características. Com a educação não poderia ser diferente. Essa máquina é um instrumento dinâmico e deve ser empregada na escola exatamente por causa de seu dinamismo.

No inicio foi muito difícil aceitar a utilização desse aparato tecnológico, como instrumento de ensino. Muitos educadores tiveram receio da imposição, da moda, do fazer de conta e, mais ainda de ser substituído por máquinas. No entanto, hoje é possível verificar que o computador não é moda, que seu uso vai muito além do fazer de conta e que este não veio substituir o educador, pelo contrário, é um recurso a ser utilizado por ele.

Utilizar o computador como recurso didático nos dias atuais é, também, uma maneira de chamar a atenção dos discentes nas aulas, sejam elas ligadas a qualquer área do conhecimento, pois vivemos em um mundo altamente tecnológico, em que os alunos, mesmo os considerados de baixa renda, têm acesso aos diversos dispositivos tecnológicos e, se a escola não oferecer-lhes e ensiná-los as maneiras corretas de utilização, irá se tornar um museu educacional.

Na minha opinião em breve o computador vai passar de ser uma ferramenta de auxilio a aprendizagem para se tornar algo primordial em todos os métodos de ensino.


Julian Corato


quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Os desafios de um ensino de qualidade


Frequentemente escuta-se falar muito sobre as deficiências que o ensino escolar educacional brasileiro apresenta em diversificadas disciplinas e estruturas. Uma das dificuldades que esta sendo colocada no centro de muitas discussões por parte de especialistas na área de educação, é as formas ou metodologias de ensino que estão sendo aplicadas em sala de aula pelos professores.

Através de estudos e entrevistas feitas com alunos de ensino fundamental e médio. É possível se detectar as falhas que existem e persistem, os alunos em sua maioria se queixam de não conseguir entender a matéria por dificuldades em compreender pelas formas que o professor utiliza para ensinar e outros não conseguem ver a utilidade que determinadas disciplinas tem ou vão ter para suas vidas.

Algumas soluções para estes problemas estão a ser apresentadas por muitos pesquisadores da área e novas propostas de ensino já estão sendo estudadas em diversificadas instituições brasileiras para que se alterne esta situação incomoda que o ensino educacional esta por passar.

É claro que pode se atribuir as metodologias de ensino como um dos pontos críticos para o mau andamento do sistema educacional brasileiro. Porém, não se pode esquecer a realidade social na qual grande parte de nossa sociedade vive, pois a qualidade do ensino não depende só de metodologias de ensino, está também muito relacionada ao meio social nos quais os sujeitos estão integrados ou até mesmo expostos.

Enfrentamos no Brasil problemas que vão de dimensões subsitênciais do ser humano, que são a fome, miséria, falta de saneamento, moradia e emprego. Por tanto, muitos alunos que freqüentam as escolas e principalmente as públicas, são indivíduos que pertencem a este meio social. Desta maneira, estes problemas de amplitude social e econômica influenciam diretamente na qualidade do ensino.

Para se constituir uma educação de qualidade se deve suprir as necessidades básicas do ser humano, para que este possa viver adequadamente as condições básicas de existência digna e após trabalhar na construção de estruturas que dêem sustentação para estas pessoas venham a obter uma educação de qualidade. Estas estruturas variam desde construções materiais como boas escolas e universidades, até mesmo na boa formação de profissionais qualificados e conseguintemente adentrar nas questões técnicas de ensino.

Por fim pode-se concluir que existe a necessidade de se utilizar novas metodologias de ensino em um aspecto generalizado da educação, porém os problemas enfrentados na rede de ensino também estão diretamente ligados aos fatores sociais. A qualidade do ensino pode ser melhor ou pior, muito varia dependendo o local aonde o aluno vive ou freqüenta, sendo assim para se alcançar um ensino mais qualificado deve se buscar solução também a estes problemas sociais.

Poderemos mudar o quanto quiser as metodologias de ensino, que se não alterarmos ou solucionarmos em grande parcela os problemas sociais econômicos e culturais de nosso país, a educação não irá proliferar da maneira como se deseja.

AZEREDO – Robson Luiz De – 21-12-2010.

Referencias Bibliográficas:

- CAIMI, Flávia Eloísa. Conversas e controvérsias – o ensino de História no Brasil (1980-1998)

- Freire, Paulo. Educação e Mudança. São Paulo, Editora Paz e Terra, 6 a Edição, 1983.

-FRIGOTTO, G. Educação e a crise do capitalismo real. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Retrai

Ao Espírito
Foi ao fundo e esqueceu
No amanhã
... ou na noite
Precisar
do seu tenro encaminhar sem rumo

Sem reter
Pensa em mais rumos
Do nada sente
As coisas ques se toca
e não se retrai...

Em toda via, estarei procurando o nada
Dentro de mim? Não
São coisas simples
de coisas de mundo todo
Imundo!

Espera, faz o que menos, naturalmente,
vai ao teu Íntimo
e Pensa ao teu todo ao teu redor
Ao futuro está...
Apenas o teu futuro
E, de quem pensa em Tu.

Rômulo Cenci

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A irrelevancia da humanidade



O ser humano é o ser mais incrivel da Terra. E se não fosse, quem o seria? É o ser dominante, que cria e destrói. Pensa e idolatra, festeja, motiva, mata. O ser humano é único. Irradia tamanha sabedoria em bem, ou mal do próximo.

Acha-se sempre melhor que seus semelhantes e ai de alguém tentar ou ser melhor do que ele. Idolatram-se de inveja e discutem assuntos mesquinhos e ínfimos.


Dizem palavras bonitas, e dessas palavras criam uma realidade paralela e inexistente, e passam a viver nela, sem nem mesmo se darem conta que estão mentindo a si mesmas. E assim vão vivendo, matando e sorrindo, para quem quiser ver. O ser humano é mágico. É engraçado, palhaço, assassino. Mata por amor, amorao seu chefe, amor ao seu dinheiro, amor ao seu DEUS.


Tem os que acreditam em qualquer coisa, outros acreditam ou quase nada. Uns comem carne, outros apenas peixe. Uns cuidam dos animais como seus filhos, mas galinha é ótimo no almoço, e não no jantar. "Comer animais é assassinato" pensam uns, "fazer sexo com preservativo é assassinato" pensam outros. Pensam e repensam, e as opiniões seguem as mesmas. E mesmo que pensássemos todos iguais, haveria alguém que pensaria diferente, só pra contrariar.


Imagine o mundo por outro ângulo, de baixo, de cima, de lado. Imagine o mundo como você jamais imaginou ver. Imagine você ajudando crianças na África. No próprios Brasil, ou quem sabe no bairro onde você mora.


Bom é ver o ruim e pensar "poxa, que pena. E ninguem faz nada. Que mundo injusto." E desde quando é justo? O que é justiça? Você é justo? Justo mesmo é a calça da gordinha da escola, que não aguenta mais assistir malhação depois da aula.


hUmAnOs e sua peculiaridades e jeitos, tão estranhos e tão iguais, que chegam a se perder em tamanha hipocrisia.


V. M. Jr.