terça-feira, 3 de agosto de 2010

Partidarismo no Brasil




Partidarismo no Brasil


Em um ano eleitoral no Brasil, muito se fala no partidarismo que acontece no cenário político, principalmente pelo motivo de muitas decisões tomadas por nossos “ilustres” políticos não favorecerem ao povo, mas sim, aos seus partidos políticos e a eles mesmos ou quando muito a um grupo seleto de pessoas, como por exemplo: grandes empresários que retribuem patrocinando suas campanhas nos períodos de eleição.

Estes indivíduos que estão no poder parecem pouco se preocupar com os problemas os quais o povo está passando. Muitos projetos que viriam a beneficiar a população desprovida de alguns recursos, sejam estes educacionais, na área da saúde ou segurança pública, são rejeitados no plenário por motivos partidários.

Por mais que se tenha um bom político junto às assembléias e este apresente boas idéias para o bem social, se ele não tiver a maioria na câmara ou não pertencer a um partido que tenha altos recursos financeiros, certamente seus projetos não virão a ser aprovados e ele acabará sendo mais uma das marionetes do jogo partidário.

Em muitos casos os partidos políticos de menor expressão acabam se juntado com algum outro de maior prestígio nacional, é o que chamamos de coligação, só que nesta fusão partidária existem interesses, é claro, por exemplo: o partido menor votará na câmara de deputados ou senadores a favor dos projetos do partido de maior expressão ao qual ele se aliou, em troca disto, exigirão cargos públicos ou até mesmo algum ministério no governo federal, continuando assim o ciclo da politicagem focada em interesses partidários e individuais.

Outra observação a se fazer é quanto à estratégia utilizada por estes políticos em períodos de eleições ou em crises governamentais, para silenciar ao grande público, fazendo com que este não venha questionar suas decisões, usam da velha política do “pão e circo”, como em Roma que organizava espetáculos em grandes arenas e fornecia alimentos para manter o controle da população e a hegemonia do império.

Atualmente não é diferente, o governo fornece alimentos através de alguns projetos sociais que estão em atividade e organiza eventos como a Copa Do Mundo, que prende a atenção do grande público, utilizando os meios de comunicação que exercem grande influência sobre o meio social, sem contar que muitas rádios e emissoras de televisão pertencem a políticos do alto escalão nacional ou a algum familiar próximo destes.

Com o jogo do partidarismo não há por que se ter tantos cargos de senadores e deputados custando horrores aos cofres nacionais, fora o fato de muitos destes roubarem dinheiro público, que iria beneficiar o maior bem do país, ou seja, o seu povo. Talvez se houvesse uma maior centralização do poder, ficaria mais fácil de fiscalizar estes políticos e aos poucos ir peneirando, separando o joio do trigo, colocando no lugar dos maus políticos por assim dizer, pessoas que sejam capazes e interessadas em defender os interesses de seu povo e não para se satisfazer a si próprio ou a um pequeno grupo de pessoas, devem defender a justiça e lutar para que aja a diminuição da diferença entre as classes sociais, para que o Brasil seja um país mais justo e que o cidadão que pertence a esta nação tenha orgulho em dizer: Eu sou Brasileiro!!!

Claro que para haver estas mudanças políticas no Brasil devem acontecer algumas outras alterações, principalmente em relação à educação, ferramenta indispensável nesta metamorfose, muitos dizem que precisa se de uma revolução, porém, esta atualmente é inviável, para acontecerem às mudanças necessárias cada indivíduo precisa ter iniciativa própria ainda mais aqueles que têm um maior grau de instrução, estas são as pessoas que podem alterar o cenário passando as informações que sabem para a grande maioria do povo, que muitas vezes está desinformado do que acontece no cenário político ou deixa se manipular pelos meios de comunicação. Para ocorrerem às transformações que desejamos ver no cenário político e social, precisamos mudar a nós mesmos e averiguar se os valores aos quais estamos cultuando não são os mesmos que os políticos corruptos valorizam, como por exemplo, este individualismo, que acabamos seguindo e passando por cima das outras pessoas, para obter um maior crescimento econômico, por tanto muitas são as questões, mas “para se tirar o suco doce da laranja primeiro deve se tirar a casca” para chegar a tais mudanças deve se passar por etapas e a primeira delas é informar a grande maioria da população sobre as formas que os políticos utilizam para manipular a grande massa populacional.

A gente deve ser a mudança que queremos ver. Uma frase que aborda está mesma idéia é a do cantor e compositor Gabriel o pensador que diz a seguinte frase:

“Muda que a gente muda, o mundo muda com a gente, a gente muda o mundo na mudança da mente e quando a mente muda a gente anda pra frente, Na mudança de atitude não há mal que não se mude, nem doença sem cura, na mudança de postura gente fica mais seguro, na mudança do presente a gente molda o futuro”.

http://www.youtube.com/watch?v=KGjTdt2AeGA

Robson Luiz De Azeredo

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