Por muitas vezes temos o hábito de seguir idéias e formas de pensamentos passivamente sem questionar ou até mesmo buscar uma verdade consistente sobre estes.
Seguimos este hábito primeiramente por demonstrarmos medo de nos afastarmos da grande maioria da sociedade e depois por que as idéias as quais seguimos geralmente são formuladas por pessoas importantes que tem um papel de destaque na sociedade sendo assim tomamos estas idéias para nós, pelo fato de estas pessoas serem importantes e acharmos que elas sabem o que dizem e o que fazem. Outro fator é o medo de sofrer a repressão perante a sociedade.
No entanto Sócrates¹ nos demonstra que não devemos ser simplesmente passivos as idéias que nos são impostas, pois estas muitas vezes sequer possuem argumentos lógicos e sensatos para serem seguidas. Sócrates incentivava a todos a questionarem as idéias e crenças alheias e refletir sobre a vida, ele dizia que: “A vida sem reflexão não vale a pena ser vivida”.
Pórem Sócrates não apenas instinguia as pessoas a questionar as idéias já existentes, mas também a formular as suas próprias idéias. Para isto, ele inventou o que é chamado de pensamento socrático de raciocínio, onde as idéias passariam por uma forma de questionamentos que funcionariam como uma peneira para filtrar as idéias e realmente ver se estas possuíam algum fundamento para serem inseridas na sociedade.
Por existir muitas idéias incoerentes, imprecisas e confusas Sócrates comparava o pensamento a cerâmica.
Por isso dizia que: não se imagina fazer bons vasos sem seguir procedimentos rigorosos.
Por tanto Sócrates não apenas dava confiança e incentivo para questionarmos as idéias, mas também inventou um método para que possamos formular nossas próprias idéias e de forma coerente que segundo Sócrates seria através do “método socrático de raciocínio” o qual ele mesmo comparava que para se ter boas idéias deve se ter um bom método para formular estas assim como os vasos de cerâmica que para serem bons deveriam passar por estágios no momento em que eram feitos.
AZEREDO, Robson Luiz De- 15/10/2010.
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